1ª A árvore que secou
Um fazendeiro muito rico tinha vários empregados e não respeitava ninguém, nem a floresta e suas leis, era um plantador de soja e feijão, também bastante capim para o gado comer, com certeza destruía a natureza sem dor, era um roçado atrás do outro as árvores nobres e frutíferas iam para o chão mesmo pra serem transformadas em tabuas e aumentar seu lucro cada vez mais.
Certo dia ele foi averigua de perto um roçado que mandou fazer, chegando ao local viu uma castanheira carregada de úrico maduro caindo, perguntou para o capataz porque esta árvore ainda está em pé? – Senhor ela ta cheia de frutos não é melhor esperar um pouco, mais enquanto os frutos terminem de caírem para depois corta-la?- não não e não! Que ela cortada agora mesmo, de repente assim do nada apareceu uma paca e começou a roer a bola de úrico até abri-la em bandas e tirar as amêndoas para comer, nisso surgiu outro roedor também pegou outro úrico, e apareceu uma capivara, e maias outros bichos diferentes e foram chegando de todos os lados, e ninguém sabia de onde é que vinhero, pois não havia animais naquela região por causa do desmatamento, mas estavam lá se alimentando das castanhas, e os úricos continuavam caindo e não machucava nenhum deles e caia sem parar até cair o ultimo e eles comeram tudo até mesmo quem não tinha dentes aproveitava as fagulhas que caia por terra que nem as formigas, por exemplo, e comeram tudo não sobrou nada e todos ficaram satisfeitos, a tal ponto que engordaram a vista de todos os trabalhadores que nunca tinham visto tantos animais selvagens juntos em um só lugar.
Depois que caiu o ultimo úriço começaram a cair ás folhas, e conforme elas iam caindo os animais também iam emagrecendo, a tal ponto que só ficava o couro agarrado nos ossos e morriam, quando caiu a ultima folha também morreu o ultimo animal e a árvore secou no mesmo instante, e o fazendeiro assistindo tudo aquilo foi então que começou a entender o que a natureza quis falar para ele, e para casa pensando como poderia mudar de atitude se valia mesmo apena destruir a natureza por causa do dinheiro, afinal você morre e não leva nada, então para que passar a vida inteira atrás destas coisas materiais? E se fosse minha família no lugar daqueles animais? Iria ficar sozinho no mundo? É melhor deixar a natureza em paz, da gora pra frente nada de roçado novo vou cultivar o que já tenho feito, e parar com isso!
Autor: José Garcia 06/10/2011
2ª A MUDANÇA
Esta história não é real, mas para manter ocultos nossos personagens serão usados nomes de pessoas que você está acostumado a ouvir no dia a dia, e assim não ofender ninguém pode ser que exista um lugar desses por air afora o objetivo é falar com você que estuda numa escola deste tipo se é que é possível existir uma assim!
Paulo 13 anos de idade estuda na quinta série do ensino fundamental, em uma escola denominada sorriso Branco com 500 estudantes incluindo os três períodos num município qualquer deste Brasil, a turma lá é bem peralta que não respeita ninguém botam pra quebrar mesmo destroem tudo que acham pela frente, nem a diretora, conselho tutelar, a própria policia não dominaram eles. Certo dia Paulo chegou em casa chorando_ O senhor João um camponês de 65 anos de idade avo do jovem perguntou que foi fio? Bateram-te na escola? _ Não vovó foram os alunos que destruíram a escola, arrancaram as telha torneiras, tanques pias, portas e janelas, pincharam ás paredes, e quebraram os vidros, vovó faça alguma coisa ou então me tire de lá_ Calma fio irei até lá e verei o que pode ser feito, pobre camponês mal sabia o que ia encontrar pela frente quando chegou no local tomou um susto tão grande com a destruição que desmaiou, voltou para casa pensando como ajudar o netinho querido único parente que tinha, era uma quinta feira e ele teve uma idéia pediu ajuda aos comerciantes da cidade e conseguiu todo material que precisava para consertar a escola
Então o camponês convidou cinco amigos, um pedreiro, um carpinteiro, um pintor, um vidraceiro, um serralheiro, e juntos foram para a escola que estava fechada por causa da destruição, sem que ninguém soubesse iniciaram o trabalho, o vigia vendo aquilo também foi ajudá-lo, e assim eles concluíram todo serviço em um único fim de semana, deixaram tudo novinho em folha parecia que nada tinha acontecido na quele lugar de tão lido que ficou, pois tinham substituído o que estava estragado.
Na segunda feira quando a turma chegou à escola ficaram de boca aberta admirados com o que viram então_ a diretora perguntou ao vigia quem tinha feito aquilo_ ,mas, ele negou disse que não sabia por que era o outro que estava de plantão naqueles dias_ Paulo que também ajudou no trabalho gritou foi meu vovó João e seus amigos _e onde está esta criatura que não vejo?_ em casa! Respondeu Paulo_ traga até aqui para que possamos conhecê-lo, no outro dia Paulo levou seu avô e apresentou a todos_ á diretora agradeceu a eles e pediu que o camponês dissesse algo para os alunos_ disse o velhinho de cabelos Brancos, meus fios o pensam que estão fazendo destruindo a escola assim, aqui também é a casa de vocês e os professores são os seus segundos pais de vocês, e cada objeto que é quebrado a despesa com o conserto sai do seu bolso_ como assim seu caipira atrasado da roça que não conhece a cidade? Isso quem paga é governo do estado não eu! _ É ai que tu te enganas cada vez que compra um produto tu pagas imposto, e é com esse dinheiro que as autoridades federais estaduais ou municipais constroem estrada, escola hospital, creche também compra merenda escolar, e é muito dinheiro que se joga fora consertando coisas que se quebra entendeu fio? Hoje são vocês quem estudam aqui, amanhã serão vossos filhos e netos por isso nenhum de vos tem o direito de acabar com este lugar afinal o futuro do pais e do mundo depende de vocês que são jovens, e os valores que se gasta com a reposição de objetos quebrados poderia se usado para melhorar as condições de vida das pessoas, inclusive a merenda da escola.
As palavras de seu João foram como uma flecha certeira no coração da tua que eles saíram dali chorando que as lágrimas caiam por terra, depois de terem prometido não fazer aquilo devono, apartir deste dia a escola se transformou num modelo para as outras da região, detalhe o caipira atrasado da roça nem se quer sabia assinar o próprio nome_ A diretora perguntou para se gostaria de aprender a ler e escrever, então o roceiro analfabeto entrou para um curso que foi criado na escola pra pessoas idosas, e foi assim que o Sr. João conheceu o prazer de escrever o seu nome, vês ou outra os cincos amigos eram convidados a dar palestras nas escolas vizinhas.
A verdadeira sabedoria vem o auto, os livros ajudam complementar isso e este homem simples do campo, mas cheio de entendimento mesmo sem ter passado por nenhuma escola mostrou que todos podem aprender alguma coisa, e que nunca é tarde para isso não importa a cor raça, seja pobre ou rico todos tem os mesmos direitos, e que não é certo destruir as coisas públicas, e o respeito cabe em qualquer lugar.
José Garcia: Autor 20/08/207
3ª O sonho
História você já está cansado de ouvir ou ler em revistas jornais velhos e até mesmo na Internet, mais esta é diferente de todas que ouvistes até aqui, pois trata se de cinco rapazes que nasceram na mesma cidade no mesmo ano 20070 e o no mesmo local, na mesma hora cresceram juntos estudaram juntos na mesma escola, e se formaram também no mesmo dia, profissão deferentes, mas nunca saíram daquele lugar onde nasceram se deram bem na vida tinham tudo que queriam (...), menos felicidade, porem generosos e educados sempre prestativos com os outros do tipo que dividem o que tem, neste mundo cheio de maldade e ganância onde um quer tirar o que o outro tem ainda é possível fazer o bem, mas na verdade eles queriam saber como era as coisas fora daquela cidade do interior onde todos sabem o que todos fazem.
Certo dia um deles teve uma idéia e disse aos colegas, vamos tirar as férias juntos e sair pra ver outro lugar - ora isso é bom responderam então esta combinado iremos no fim do ano_ Mas como de carro? – Não a peis é assim que iremos - o que levaremos? – Nada só a roupa do corpo não é para sabermos como fazem os migrantes? –È será dessa forma mesmo? –Sim é assim! - Nesse caso partiremos na segunda feira que vem - Certo ás 6.00 horas da manhã.
No dia marcado e na hora certa pegaram á estrada e a jornada rumo ao desconhecido iniciou-se, pobre rapazes mal sabia o que vinha pela frente, durante o dia o sol quente e calor escaldante a fome e sede os castigava, á noite a escuridão segava os olhos, o sono e o cansaço jogaram por terra, pois não tinha onde dormir pelo menos era mais fresco de noite, isso foi só o primeiro dia de caminhada, e ainda por cima mosquito, formiga e vaga-lume perturbará a noite toda, no dia seguinte sem comida nem água retomaram a marcha, a fome, a sede apertando por volta do meio dia uma parada para tomar um fôlego, de repente um grito corre vem cá! Era um ninho de passarinho com cinco ovos dentro, oba comida! Então um deles pegou o primeiro ovo e quebrou para comer, mas dentro em vês de Clara e Gema tinha duas pedras de ouro, este guardou no bolso da calça, mas continuo com fome e sede, o segundo tirou outro ovo e quebrou, mas também encontrou duas pedras de ouro este guardou as pedras, mas continuou com fome também o terceiro pegou outro ovo e quebrou para comer, mas dentro havia duas esmeraldas no lugar de Gema e Clara, guardou - a no bolso da calça, mas continuou com fome e sede, o quarto pegou outro ovo e dentro também havia duas perola, este guardou no bolso da calça também, mas ficou com sede e fome, enfim o quinto pegou o ultimo ovo quebrou para comer, mas dentro dele tinha duas safira colocou na gibeira da camisa, mas a fome continuou rasgando seus estômagos, porem era preciso seguir viagem pra ver onde isso ia acabar.
De volta a estrada andaram mais um pouco quando o sol já estava atingindo o meio do céu avistaram um clarão na beira do caminho era uma roça, tinha um homem trabalhando na colheita de frutas, ali tinha varias espécie delas, caqui, mamão, milho, melancia manga etc. sem duvidas um paraíso para quem estava a tanto tempo sem alimento, vamos pedir ajuda dele bom dia seu moço! Tem alguma cidade por perto? Nada respondeu então nos ar ume umas frutas dessas estamos com uma fome terrível - vocês podem pegar uma melancia uma espiga de milho um mamão cada um, mas isso vai custar a metade do que vocês trazem consigo- mas é muito caro senhor- então fiquem com fome pra mim tanto faz! São vocês quem preciso não eu!
Pagaram o preço pegaram as frutas e foram embora, agora sim uma pausa para o descanso em baixo de um Carvalho sombrio degustaram os milhos crus, pois, não tinha fósforo para acender um fogo pra assar o milho, e assim aproveitará melhor toda água dele, este foi o almoço o resto ficou pra depois de tirar uma soneca nessa sombra tão boa para recompor as energias perdias, por volta dás três da tarde retoma a caminhada andaram cerca de dez quilômetros, veio a noite e eles de novo sem abrigo vão penar outra vez no mato e dar sangue para os pernilongos, isso sem falar no cheiro das próprias roupas sujas por falta de banho, faltava tudo menos a amizade do grupo isto era o mais importante e fundamental entre ele, pois se faltasse isso também estava tudo acabado, mas a viagem precisava continuar a qualquer preço, depois de terem andado mais meio dia acabou os alimentos, de novo veio a sede e fome tinham dinheiro, mas o que comprar se não havia comercio? De repente surge uma esperança um homem conduzindo um carro de boi carregado de garrafas de água, olá Senhor pode nos arrumar um pouco desta água que tens consigo? – Naturalmente, mas isto vai custar tudo que vocês têm guardado em vossos bolsos – Mas é muito caro – Então fiquem com sede quem precisa são vocês não eu tenho tudo sou um vendedor vivo disto e este é o preço é pegar ou largar – Está certo pagaremos o preço pala água – Cada um pode pegar duas garrafas com dois litros cada, preço alto fazer o que morrer de sede é que não podiam, pegaram as garrafas e seguiram caminho agora com fome, mas sem sede e quanto mais andava mias parecia que a estrada não tinha fim, sem saber até onde iria levá-los seguiram em frente enquanto isso a água tava acabando quando só restava uma garrafa encontraram um velhinho caído na beira do caminho quase morto de sede, sua boca já tava ferida pelo calor do sol, e agora que faremos se deixarmos assim com certeza morrerá se não dermos água a ele, mas se dermos também nos vamos morrer, pois só tem essa daí, nesse caso morreremos feliz por ter ajudado alguém que precisa, mas que nos não é?
Deram a garrafa ao homem este tomou mais da metade da água, o velho agradeceu o gesto de corinho porem continuou deitado dizendo não se em portem com migo sigam seu caminho que logo ele terá fim, os rapazes foram embora alguns metros depois olharam para trás pra ver o homem, mas cadê ele pra onde foi? Voltaram e nem sinal nenhuma pegada sumiu chamaram procuram, mas nada o jeito é deixar vamos seguir nosso caminho que é melhor já que não sabemos onde está nem o que aconteceu? Vamos seguir nossa jornada, andaram outro meio dia até que chegaram a uma cidadezinha bem no final de feira, a decepção foi grande com a falta de coeenciência das pessoas os alimentos que outrora tinham pagado uma verdadeira fortuna estavam bem ali jogados no chão, só pro causa de um machucadozinho, mas pelo menos podaram comer o quanto agüentara, e de graça Já estava anoitecendo e não tinha lugar para dormir de novo, e agora que faremos? Olha vamos deitar um pouco nesses bancos para pensar no que fazer, deitaram, mas o cansaço era maior e acabaram dormindo nisso um deles começou a sonhar que tava nadando em uma lagoa e fazendo gestos de nadador ficou rolando no banco e acabou caindo no chão, foi ai que acordou assustado olhou para um lado e outro não viu ninguém, nem tava sujo, e fedido assim descobriu que tudo não passou de um sonho, e que aquilo nunca tinha acontecido de verdade, descobriu que é num momento como esse que se descobri quem realmente é amigo.
Autor: José Garcia 015/011/2011.
4ª Por ser um cavalo
Por ser um cavalo tenho que carregar os humanos no lombo, e ainda puxar carroça cheia de coisas pesadas, e como se não bastasse isso agüentando chicotadas para poder andar, mais rápido mesmo se estiver com dor, afinal não sei falar, mas se soubesse quem ai dar ouvidos a um cavalo, adiantaria reclamar e ainda ter que comer capim, cheio de germes, e cheirando a urina de cachorro , pior que isso é dar sangue para os mosquitos sem falar na chuva, frio, ventos sol quente e com sede.
Por outro lado por ser um cavalo não tenho que ficar na fila do hospital banco, nem do INSS, mas também sou proibido de entrar no estádio para assistir uma partida de futebol, como se não bastasse isso colocam chapas de ferro, presas com pregos nas minhas patas, por ser um cavalo também não posso ir ao Chopin Center fazer compras nem ao supermercado, nem na praia tomar banho de mar, e sentir o gostinho da água salgada, mas também não corro o risco de ser devorado por um tubarão, baleia ou outro bicho do mar.
Por ser um cavalo não posso entrar em uma pizzaria para comer uma pizza de calabresa deliciosa, mas já que sou vegetariano pode ser de palmito milho verde, ervilha mesmo não tem problema, nem posso tomar um Chopin geladinho, pode ser um refrigerante ou quem sabe um suco natural de acerola, até uma coca cola iria bem, mas sou um cavalo essas coisas são proibido para mim isso só é permitido aos humanos, é por ser um cavalo sou cobaia de laboratório injetam veneno de insetos e de cobras em meu corpo para depois tirarem o plasma para fazer soro contra os próprios donos do veneno, pois somos os únicos que agüentam esse tipo de coisa, e ainda acham pouco montão em nossas costas e nos obrigam a correr nos jóquei clubes para suas diversões e ganhar dinheiro a custa do nosso suor, é no nosso lombo que os homens vestidos de couro vão atrás de gado no mato ou campina e serrado, ta certo que tem alguns de nós sendo tratado como luxo especialmente aqueles que são levados para as olimpíadas pra saltar obstáculos esses tem mordomia, mas isso não paga a falta de respeito para com nosco, tiram nosso cemem depois congelam em hidrogênio liquido dizendo que é para melhorar a raça, nos impedem de procriar naturalmente, nem se quer perguntam como nos sentimos com tudo isso, esquecem que sentimos dor, fome, sede, cansaço, tristeza, mas fazer o que sou um cavalo tenho que me conformar e aceitar meu destino as vezes tenho vontade de dar um belo coice no homem só pra ele deixar de ser arrogante, egoísta, ambicioso, e por não me deixar viver livre no campo como deveria ser.
Mas por ser um cavalo levo em minhas costas muita moça bonita, que todo marmanjão gostaria de abraçar e não podem, mais eu carrego em cima de mim, apesar das esporadas que elas dão em minha barriga me sinto vingado por saber que estou fazendo o que eles não podem fazer, chegam a desejar estar no meu lugar só para poder tirar uma casquinha delas como se dizem por aí a fora, no passado não muito distante quando não havia tantas estradas eu servir de transporte da roça para a cidade enfrentando buracos subidas pedregulhos, poeira lama alagações sem reclamar, agora que está tudo asfaltado as estradas tive um pouco de paz, mesmo assim o homem não me agradece e quando ficar velho sei que vou ser desprezado ou até abandonado na beira de um cominho para morrer como se fosse um objeto descartável que não tem mias valor.
Autor: José Garcia 21/12/2011
5ª O morador de rua que ficou rico e o rico que ficou pobre
Você já ouviu história de muita gente que vive nas ruas das grandes cidades deste país e do mundo, mais essa não é igual ás outra, pois se trata de duas pessoas completamente diferentes um era vagabundo o outro um empresário rico dono de supermercado, será usado nomes que não são verdadeiros para manter as personagens em oculto.
Joaquim 35 anos de idade um vagabundo que não tinha coragem para trabalhar era tão preguiçoso que mal falava vivia com cinco amigos perambulando nas ruas do bairro e dependia da bondade das pessoas para comer, mais o problema é que todos já o conheciam e não queriam mais ajuda-lo quando viam ele se aproximar saiam correndo com medo não porque fosse mal, mas pelo cheiro horrível pela falta de higiene, pois ficava dias semanas meses sem tomar banho barba e cabelos compridos a cabeça cheia de piolho e usava ás mesmas roupas sujas e rasgadas, dormia no banco da praça e se cobria com jornal, e papelão é o que se pode chamar de refugo da sociedade um excluído jogado ao Deus dará ”apesar de levar essa vida Joaquim não usou drogas”.
Neste bairro havia um convento das irmãs (...) que desenvolviam um trabalho social na cidade principalmente com moradores de rua, uma vez por semana ela trazia comida para eles e Joaquim estava no meio enquanto comiam a freira falava do amor do pai Celeste dizia que a vida vale mais e que um dia aquela situação ia mudar bastava ter fé, mais Joaquim não acreditava em Deus mesmo assim era honesto si achasse á carteira de alguém com os documentos e dinheiro procurava o dono e devolvia tudo sem tirar nada nem pedia recompensa em troca disso só queria que não contassem a ninguém, tinha loucura por flores especialmente orquídeas um amante da natureza admirava os astros e estrelas ficava horas e horas sentado num bloco de concreto olhando o brilho da lua cheia e pensava consigo mesmo quem fez tudo isso é muito inteligente que coisa linda! E as lagrimas caíram dos olhos quando via os trabalhadores voltando pra casa e ele não tinha onde cair morto baixou a cabeça e por um estante lembrou-se das palavras da caridosa que tudo tem fim, então disse se existe mesmo um Deus ajude-me a sair dessa vida de cachorro sem dono mostre-me o caminho que eu acreditarei e lhe serei fiel, e sono bateu ali adormeceu as pessoas passava olhava “mas”, fingia que não via no outro dia de manhã a barriga roncou de fome saiu andando chegou á porta de um mercado grande era do Sr. João junto com os dois filhos e dez funcionários trabalhavam no local o homem já conhecia Joaquim que ainda não havia passado por lá, nesse dia passou e pediu um pacote de biscoito porque as tripas gritavam e estomago doía, mas o proprietário disse não saia daqui! Seu vadio preguiçoso tudo que tem aqui é pra vender se ajudar a todos que pede logo ficarei pobre também.
Joaquim foi embora de mãos vazia, mas não disse nada andou um pouco e encontrou trez mulheres ajuntando lata de refrigerante, garrafa pet e caixa de papel, parou olhou e perguntou o que vão fazer com este material descartável? – Vamos vendê-lo! – É mesmo? –Sim! – Sabe de uma vou fazer isso também e enquanto conversavam chegou os outros cinco elas contaram quanto ganhavam por quilo vendido eles gostaram do que ouviram e fizeram parceria, da ir em diante começaram a ganhar dinheiro os donos de clubes vendo essa mudança os chamava para fazer a limpeza no pátio em troca do material que podia ser aproveitado e dava comida, roupa, calçados e deixava tomar banho e dormir lá nos dias que não tinha festa assim vigiavam o lugar isto era bom para ambos.
Joaquim e seus amigos conquistaram o respeito da comunidade que passará a separar o lixo reciclável do orgânico vendo isso a prefeitura doou um terreno no subúrbio, montaram uma associação de catadores de lixo, depois uma fabrica de fertilizante natural com resto de frutas apanhadas no final das feiras livres, supermercados e se azas, dessa forma tornaram-se empresário vendiam seus produtos até para o exterior era bons ficaram ricos enquanto isso o Sr. João ia perdendo freguês e faliu, gastou suas reserva, mas não deu conta de pagar os fornecedores, endividado teve de vender o comercio para um comprador desconhecido aparentemente, ficou sem nada nem o carro escapou entrou na dança também perdeu toda sua fortuna só restaram á vida os filhos, a tristeza, e a rua da amargura, o novo proprietário porem surtiu de novo o mercado chamou de volta os funcionários.
Desempregado e sem ter o que comer o Sr. João se viu obrigado a catar lixo pra sobreviver um dia com fome parou na frente do mercado que já foi seu outrora e com lagrimas nos olhos emplorou por um pacote de biscoito de água, e sal de repente apareceu um homem bem vestido de terno, e gravata com um objeto na mão á quinze anos atrás o Senhor me expulsou da qui negando este mesmo pacote de bolacha água, e sal ao ouvir estas palavras reconheceu que era o mendigo Joaquim agora dono do que em tempos passado lhe pertenceu -“Caiu de joelho aos seus peis pedindo perdão” – Levante-se! Pegue seu biscoito e venha ser meu gerente e traga os dois com tigo, pois aprendir que a vida vale mais que o pão, mais com a experiência que o senhor já tem acredito que podemos ser amigos e fazer bons negócios.
José Garcia: Autor. 14/08/2010
6ª A PROMESSA
Juliana nasceu no interior do Pernambuco onde o sol é predominante e o calor é escaldante muito pobrezinha morava em uma casa de pau a pique, e paredes de barro o chão de terra batida, passava muita dificuldade tinha vários problemas de saúde entre eles anemia por falta de alimentação, se tomasse café de manhã á noite não jantava se jantasse não almoçava tudo isso devido á falta de chuva no solo se me árido do sertão Pernambucano e fazer brotar os frutos da terra que vai encher de fartura a mesa do sertanejo.
Vivia ali com seu pai João, e doze irmãos sim porque aos sete anos de vida perdeu sua mãe que foi assassinada na frente de toda família e o criminoso nem preso foi por ser um homem que ganha para proteger os cidadãos e a mulher uma miserável. Juliana chorou muito sofreu bastante com a perda da mãe, pensou consigo mesma um dia vou ser advogada e defenderei os mais fracos diante de tanta injustiça das autoridades, mas como fazer tal coisa se todos eram analfabetos?
Crescia sempre ajudando o pai e os irmãos na roça e não conhecia se quer um lápis nem caderno, aos quinze anos foi morar com sua madrinha de batizado que morava em um vilarejo mais próximo de uma escola, aos dezesseis anos se matriculou na primeira série do ensino fundamental, tinha que andar uma hora a peis ate á escola, era mesmo que um elefante no meio das formiguinhas - as crianças riam dela olha só! Não tem vergonha desse tamanho e na primeira serie, esse era apenas o começo aquela alimentação que não teve quando pequena lhe tirou parte da capacidade de aprendizagem, mas aos trancos e barrancos chegou á oitava série.
No ensino médio - a turma também zombava diziam que o lugar dela não era ali melhor seria voltar para o sítio cuidar de porcos, e galinhas, mas a jovem ouvia tudo de cabeça baixa e nada falava apenas pensava eu posso e sou capaz de fazer tudo que eles fazem e ainda mostrarei a eles que não sou tão burra do jeito que falam, na semana seguinte lançaram um concurso de redação com o tema: “Amor e respeito” o premio principal foi uma bolsa de estudo na faculdade de direito Califórnia Estados Unidos da América, Juliana escreveu-se e virou motivo de piadas, e gracinhas de todos na escola, foi pra casa e começou a escrever o texto não com a cabeça, mas com o coração. No dia do julgamento veio surpresa a pior aluna da escola venceu o concurso ficou em primeiro lugar, ganhou a bolsa ai à coisa mudou passaram a ver ela com outros olhos, pediram perdão pelas palavras horríveis que lhe disseram dias atrás, terminou o terceiro ano com ajudo dos colegas e foi pra fora do pais estudar direito formou-se como prometeu outrora.
Hoje aos 45 anos de idade é professora na (Universidade Federal de São Paulo) graças ao seu esforço pode dar uma vida melhor á sua família, comprou casa na cidade e mandou todos pra escola, seu pai aposentou-se pelo fum- rural, pois não pode mais trabalhar na lavoura. Juliana atende judicialmente os mais carentes e não cobra nenhum centavo pelos honorários.
Este é um exemplo para quem quer ter as coisas, mas não luta pelos seus ideais, espera que tudo caia do céu mesmo tendo boa saúde péis e mãos perfeitos e só reclama da vida, e de tudo.
Autor: José Garcia 05/06/2007
7ª O diálogo
A história que você vai ler agora pode parecer um pouco
absurda, mas a natureza tem seus segredos e ninguém acredita,
ainda mais em si tratando de presas e predador, e se fosse
possível o predador conversar antes de comer sua presa será
que os bichos teriam coragem de fazer isso mesmo? Ou será que
iriam ficar com vergonha de aça-los? Seja como for eles tem que
comer, e a vida é assim um morre para que outro viva.
Certo dia um tamanduá com uma fome terrível estava procurando
comida na floresta, de longe avistou um formigueiro era tucandira
num vai e vem daqueles estavam trabalhando carregavam tudo
quanto podia, ele parou e ficou observando admirado com a rapidez
em que andavam com o peso nas costa, mas num canto tinha uma
formiga parada, aproximou-se e disse bom dia já comi - bom dia
Senhor tamanduá, mas não estais pensando em me comer
ta? – Pensando não eu vou te comer - calma para que a
pressa? Vamos conversar um pouco - Está bem, mas por que
eu não devo lê comer? Dê-me um motivo _ está certo é que eu
tenho gosto de formiga, alem disso sou jovem demais para
morrer e tenho meus irmãos pequenos para cuidar. - Ora
se você tem irmãos para cuidar então porque não está
trabalhando com as outras formigas? E seus pais onde
estão? – Bem meus pais foram devorados por um calango
gigante, e eu estava trabalhando sim, mas quando vinha pelo
cominho pisei num espinho e feri minha pata então parei
aqui para descansar um pouco, pois ta doendo muito _ Você
diz que machucou a pata é verdade ou ta fugindo do trabalho e
se escondeu, deixando a responsabilidade para os irmãos
menores? Não jamais faria algo assim se não acredita em
mim olhe com seus próprios olhos e veja - É isso mesmo que
farei, deixe-me ver! Sim é verdade tem mesmo um espinho na
sua pata vou tirar vai doer_ tudo bem tire_ tirou o tal espinho
pronto está livre pode ir embora_ Mas não me vai comer?_ Não
você falou a verdade foi honesta comigo é a primeira vez que
uma formiga me encara sem medo por isso ti darei a liberdade
para ir onde quiser.
A presa agradeceu ao seu predador e foi embora rindo
de alegria, e o tamanduá ainda com fome foi procurar comida
em outro lugar.
Autor: José Garcia 016/09/2011
8ª A visão
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Um fazendeiro plantador de soja muito rico possuía também varias fazendas de gado, casas na praia, porto, navio, avião, transportadoras, e milhares de funcionários espalhados pelo mundo, enfim tudo que alguém pode querer ele tinha ganhava tanto dinheiro que não sabia mais onde guardar gastava com festas e mulheres de programa, mais nunca se preocupou com quem ajudou a ganhar sua fortuna pagava mal aos empregados, nem dava esmola ao sego desprezava todo mundo só pensava em si próprio primeiro eu segundo eu terceiro eu, freqüentar igreja nem pensar pagar dizimo então nem no sonho disia que isso era bobagem e queria curtir a vida enquanto podia o resto é resto, pobre homem não sabia o que iria ouvir, mas tarde.
“Certo dia tava almoçando num restaurante de repente olhou pro lado e viu um garroto na faixa de doze anos vindo em sua direção o menino entrou lá enquanto os garçons estavam ocupados aproximou-se dele dizendo - Moço”, por favor, “me de um pouco dessa comida, pois estou com muita fome e quero comer- O que! Você quer que eu lhe dê da minha comida? Ora vá ver se to lá na esquina não perturbe forra daqui – ta bom, mas me arrume pelo menos um Real para comprar cachorro quente - Esculte aqui seu pirralho trabalhei bastante na vida ganhei tanta coisa que nem sei direito o que tenho nem em quantos bancos meu dinheiro está guardado, agora queres que ti dê um trocado nem no sonho que saber vá engraxar sapatos si quiser comer- É já vi que o senhor é do jeitinho que minha mãe falou tem de tudo menos uma coisa amor e isso esta tirando sua paz, vou embora sim fique aí com seu dinheiro- Quem é você afinal de conta? _ Sou o fruto do seu egoísmo alguém que o senhor não conhece e nunca imaginou que existisse, mas agora é hora de saber a verdade está vendo aquela bela mulher de blusa rosa é minha que foi expulsa da cidade por ordem sua depois que usou dela o tanto que quis mandou-a embora como se fosse um trapo velho que não serve para mais nada, humilhada sem um tustão furrado no bolso nem pra onde ir, passou fome, sede, frio e medo de não conseguir sobreviver sozinha num lugar estranho, mas ela foi à luta arumou trabalho de ajudante de cozinha neste restaurante onde nasci cresci e morro, foi aqui que juntou um dinheirinho comprou ações da empresa e tornou-se sócia majoritária enquanto isso sua mãe aproximou-se deles - Como vai? Lembra se de mim? Vejo que você não mudou nada, mais a jovem garrota de programa que uma vês acreditou nas palavras bonitas daquele que parecia um cavalheiro morreu, mas eu sobrevivi e estou bem na sua frente em carne, e osso e ao lado nosso filho meu filho, pois ele nunca teve pai desde o dia que fui mandada embora da boate rasa por culpa sua já esperava ele dentro de mim, mas para que guardar rancor viver com essas coisas ruins no coração isso é passado agora é vida nova, fique em paz já tem meu
perdão quem sabe se com o tempo não terá o dele também.
José Garcia Autor 09/09/20010
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